Pensamento desejoso

O menino crê de todo coração que o cavalinho vai levá-lo a algum lugar. Confia...

Cogito ergo sum Lógica e retórica

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Post hoc, ergo propter hoc (português) v - t - e

This is a Portuguese translation of Moralistic fallacy.

“”A maior perturbação da mente é acreditar em algo porque se deseja que seja assim.

—Louis Pasteur

O pensamento desejoso é a prática de acreditar fervorosamente que os desejos se tornarão realidade e tomar decisões com base nesses desejos, em vez de usar a racionalidade. Ou seja, é fundamentar sua tomada de decisão não no exame detido da decisão a ser tomada, mas numa crença TDK.

Explicação

Querer que algo seja verdadeiro é irrelevante para sua verdade. Geralmente queremos que o mundo seja um lugar moral e justo, mas a dura realidade é que o mundo não é naturalmente moral. Assim como David Hume apontou que não podemos derivar o que é Moral apenas da "ordem natural", também não podemos derivar a "ordem natural" do que nós (muitas vezes arbitrariamente) determinamos ser Moral. O que temos um imperativo moral de fazer não está estritamente ligado a como o mundo funciona naturalmente, e muitas, muitas coisas ruins que as pessoas fazem são, de fato, extremamente naturais. A moralidade não é uma força intrínseca no universo, mas sim, a moralidade é a humanidade trabalhando para superar nossas próprias tendências mais autodestrutivas.

Exemplos

• O presidente americano John F. Kennedy acreditou que, se fossem derrotados pelas forças cubanas, os rebeldes apoiados pela CIA poderiam "escapar à destruição, fundindo-se com a paisagem", no fiasco da Baía dos Porcos.
• O presidente do Brasil Jair Bolsonaro que acreditou que somente 800 pessoas morreriam de COVID-19. embasado em nada.
• Um monte de gente acreditava que o mundo se acabaria em 1844, baseando-se em interpretações subjetivas de um pastor, a partir de um livro críptico.

Falácia

Além de ser considerado um caminho ruim para tomada de decisões, o pensamento desejoso pode ser considerado uma falácia quando se assume que, por causa de nossos desejos, uma coisa pode certamente ser verdadeira ou falsa; sendo que esta coisa é verdadeira ou falsa, independente dos nossos desejos. Tem o formato:

P1: eu desejo que P seja verdadeiro/falso

Conclusão: P é verdadeiro/falso.

Ver também

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